sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Tudo o que eu queria dizer.





" Talvez o silêncio,
nunca me perdoe 
      por te dito que te amo..." *

quarta-feira, 20 de julho de 2011

É seu.

Todos os abraços que não dei, todos os sorrisos que neguei, todos os carinhos que não fiz, todas as frases que tive medo de dizer, todas as manhas que não fiz, todos os beijos que não dei, toda a compreensão que não fui capaz de dar, enfim todo o amor que senti e guardei dentro de mim, a partir do dia em que te vi, eu soube que daria a você. Tenho apenas duas condições, promete cuidar bem do meu coração, e acima de tudo me proteger?

Because..." this heart, it beats, beats for only you, my heart is yours..." ♪

quarta-feira, 16 de março de 2011




“Quero alguém que em um dia de chuva queira ficar em casa do meu lado, assitindo filmes e comendo pipocas, bem juntinhos no sofá. Quero alguém que me ache linda quando eu não estiver a fim de me maquiar, arrumar os cabelos (provavelmente estarei de TPM), que esse alguém também tenha bastante saco para me aturar. Quero alguém que ande comigo pela praça de mãos dadas, que divida o sorvete, a pipoca e o algodão doce… Quero alguém que conte comigo sempre, para desabafar, enxugar as lágrimas nos momentos alegres e nos difíceis também, e espero realmente do fundo do meu coração que se eu estiver na pior que ele faça o mesmo por mim. Quero alguém que seja honesto sempre, que fale que não concorda, que não gostou, que tenha opinião própria, pois nem todos são iguais. Quero alguém que me leve pra acampar e de noite deite do meu lado para juntos contarmos estrelas. Quero alguém que torça por mim, não ria dos meus sonhos, por mais absurdos que sejam. Não quero alguém sem defeitos, sem manias, sei que não existem príncipes nem princesas, somente quero alguém que esteja do meu lado me fazendo feliz, que juntos possamos descobrir o que é o amor…”
                    Marila de Souza Prudencio

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Quando a noite sento em frente ao mar, lembro cada amor que já vi passar, cada lágrima que derramei e cada sonho que deixei.
Tua voz se perde entre os sons do vento e das ondas que quebram na beira, teus olhos, vejo milhões deles quando olho as estrelas no céu, e quando uma cadente passa peço para elas nunca pararem de me olhar. Meus pensamentos voam através do horizonte de encontro ao teu, e a beleza da noite é o reflexo do meu amor, tão sincero e puro.
Cada som das folhas com o vento, são teus suspiros, teus sussuros, teus gemidos, tão suaves que me embalam e me levam pra longe.
Sei lá , você está em tudo, até sinto você aqui, me abraçando, e dizendo que me ama.
Mas de repente retorno a mim, vejo que a noite não passa da noite , o mar é apenas o mar, as estrelas brilham indiferentes a mim e eu apenas mais uma que passou em sua vida.



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ao som de Coltrane

  Sentada de frente pra janela do meu apartamento, observo desatentamente a Grande São Paulo, com sua poluição típica que particularmente gosto. Acendo um cigarro, aproveito e observo meu quarto, tão bagunçado quanto o vai e vem de pessoas lá embaixo.
  Um trago, e deixo a fumaça sair, por um momento lembro-me da lagarta do livro Alice, - Quem és tu ? - na verdade não sei bem minha definição, meu eu é assim como meu quarto, bagunçado. No meu mp3 começa a tocar John Coltrane, meu quarto escuro, caótico, a cidade com seu cinza de mais um dia nublado, essa minha tarde é um quadro de um balada de jazz bem melancólica, sem esquecer meus cigarros claro.
  E perdida em minha mente, a questionar diversas tolices, me pergunto como seria se jogar daqui, sentiriam minha falta? Ao menos faria um bem para quem passa lá embaixo, parariam para me socorrer, o trânsito talvez pararia, e eles se desligariam por um momento do sistema. Me despeço dessa maluquice com um gole de café, meu cigarro acabou, observo mais uma vez as pessoas, vejo uma moça negra, simples, carregando diversas sacolas, um rapaz de terno , aprumadíssimo, andando rapidamente esbarra nela e a derruba, ele nem se vira e se perde na multidão, uma senhora de idade, se aproxima e a ajuda, como o mundo é imensamente irônico, não?
  Tomo mais um gole do café, e divago em minhas aventuras amorosas cada caso de amor para mim , é um acaso para eles, amores deixados de lado, supostamente esquecidos, amores que vem e que vão mas nunca em vão, teve um que me levou a cor da vida, e me deixou como num dia nublado, me deixou na janela e com o quarto bagunçado e me trouxe de volta o jazz de Coltrane e o meu café quente e amargo. Mas não preciso de mais um caso, preciso mesmo é acender outro cigarro.



sábado, 16 de outubro de 2010

Esperando você

Você, um mundo inteiro criado por mim para você. Um, talvez alguns olhares e total rendição. E meu coração se angustia com a idéia de não te ver mais, de você ter um alguém que não sou eu; a minha imaginação oscila em como vou te encontrar, penso no que te falar quando te ver. Penso demais, imagino demais, expectativas tão grandes para um momento tão rápido. Acho que nunca quis alguém assim, é tão novo, fascinante e eufórico, que às vezes perco o chão e acho que tudo é bobeira, eis minha razão gritando por espaço nessa pequena explosão emocional. Continuo a imaginar você aqui, não é amor à primeira vista, coisa que não acredito, é simplesmente o anseio por viver o amor.E de repente me vejo a contar dias, horas,  minuto, e segundos. E nesse querer, sem querer te falar, eu espero o dia em que de novo eu possa te olhar. 

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Lembrando de você






Em cada passo que dou, parece o último ou o primeiro, te busco, sem querer te encontrar, fico a tentar te esquecer sem ao menos saber se é o melhor a fazer. Tudo me lembra você, a leve brisa que passa entre as flores, os sons dos pássaros ao longe, o silêncio de tudo que me fere a alma, faz lembrar você. Em cada passo imagino o caminhar ao teu lado, talvez me sentiria tão segura em teus braços, ou não. E me lembro da última vez que você pegou minha mão, tão frágil para alguém que antes me suspendia até a mais alta das estrelas e os braços, ah! , braços que me aqueciam e me protegiam! Teu beijo já não lembro mais, gostos que se foram com o tempo, que busco em diversos lábios, mas nunca encontro. Não gosto de lembrar da ultima vez que te vi, dói, como flechada em meu peito. Mas entre tantas saudades e necessidades, eu sei que você olha por mim onde quer que esteja e sei que nesse mundo onde a fantasia não tem lugar, onde o ódio ocupa o coração, existe um anjo a me guiar.